Crise reduz emprego formal em engenharia; mulheres aumentam a participação; para mestres e doutores, expansão se mantém até 2018
- Vínculos formais de emprego em funções de engenharia1 cresceram 61% entre 20062 e 2014, de 166 mil para 267 mil, caindo 13% entre 2014 e 2018, para 232 mil, no país. Entre 2006 e 2018, houve expansão líquida de 39%
- Mulheres aumentaram sua participação, de 15,3%, em 2006, para 19,3%, em 2018, com aumento de 77% no número de vínculos no período, diante de 33% entre os homens
- Para aqueles com títulos de mestrado ou doutorado, o crescimento se manteve até 2018, totalizando 308% para os mestres e 174% para os doutores
Mulheres avançam mais na escolaridade, no emprego em engenharia
- Levando em conta a escolaridade, as taxas de crescimento para mulheres atingiram 383% (de 737 para 3.560 vínculos), para aquelas com mestrado, e 318% (de 556 para 2.323 vínculos), para aquelas com doutorado
- Entre os homens, também houve expansão, em menor grau, nos dois grupos, de 287% (2.666 para 10.319 vínculos) para os mestres, e de 141% (de 2.421 para 5.833 vínculos) para os doutores
Participação das mulheres no emprego em engenharias cresce com a escolaridade
- Em função do avanço mais rápido na escolaridade, elas responderam, em 2018, por 26% dos vínculos dos mestres (eram 22% em 2006) e por 28% dos vínculos dos doutores (eram 19% em 2006)
Notas (1) Foram consideradas as seguintes áreas do Código Brasileiro de Ocupações: as funções de engenharia, as de pesquisadores em áreas de engenharia e as de docentes de engenharia.
(2) Não há a informação sobre a escolaridade de pós-graduação na RAIS anteriormente a 2006. OBS.: totais podem diferir das parciais devido a arredondamento
Fontes Microdados RAIS/STE/Ministério da Economia. Elaboração: Coordenação de Indicadores em CT&I/Gerência de Estudos e Indicadores, Fapesp.
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