claudia marcelloni / cernDepois de sucessivos problemas e adiamentos, os físicos e os engenheiros do acelerador de partículas LHC (Large Hadron Collider ou grande colisor de hádrons) realizaram com êxito no dia 30 de março o tão aguardado choque de duas nuvens de prótons viajando em sentidos opostos a velocidades próximas à da luz com a energia de 7 teraelétrons-volt. O experimento, realizado em um túnel a 100 metros de profundidade na fronteira da Suíça com a França, foi o primeiro a alcançar níveis de energia tão elevados. “Estamos abrindo as portas para a nova física”, comemorou Rolf Heuer, diretor-geral do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), que administra o LHC. Uma equipe do Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (IFT-Unesp) acompanhou a colisão em uma sala do Centro Regional de Análise de São Paulo (Sprace) ligada por uma rede de alta velocidade ao Cern e participará da interpretação dos resultados do experimento.
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