Em 2017, ingressaram em cursos de graduação no país 3.226.249 pessoas, aumento de 8,1% sobre o número de 2016. O crescimento no número de ingressantes entre 1994 e 2017 foi de 596%. A expansão foi de 269%, na rede pública, e de 769%, na privada. A modalidade ensino a distância ultrapassou 1 milhão de novos alunos, atingindo 1/3 dos ingressos, em 2017. No setor privado, respondeu por 37% dos ingressos.
O número de concluintes de cursos de graduação cresceu 2,6% de 2016 para 2017, quando 1.199.769 pessoas se formaram. Entre 1994 e 2017, o aumento foi de 388%, sendo de 187%, no setor público, e de 500%, no privado. A participação do ensino a distância atingiu 21% do total, e 25% no setor privado.
A expansão dos concluintes não acompanhou a dos ingressantes. O gráfico ao lado apresenta a razão percentual entre o número de concluintes de um período de cinco anos sobre o de ingressantes, também acumulado em período quinquenal, de seis anos antes1. Esse indicador apresentou queda significativa, apontando aumento de desistências: passou do patamar acima de 80%, a partir da turma que se formou entre 2004 e 2008, para pouco mais de 50%, desde a turma que se formou entre 2010 e 2014.
No período mais recente, observa-se que a queda da taxa de conclusão ocorreu principalmente nas instituições federais e nas privadas. Nas primeiras, a taxa caiu de 64% para 53%, desde o quinquênio 2008-2012, enquanto no setor privado foi de 58% para 50%. Nos sistemas estaduais, oscilou em torno de 56%, taxa do último quinquênio.
1 A taxa para o quinquênio de concluintes do período 2000-2004, de 88%, é a razão (em porcentagem) entre o número de pessoas que concluíram a graduação de 2000 a 2004 e o número das que ingressaram entre 1994 e 1998. O mesmo para os demais quinquênios, mantendo-se constante, em 6 anos, a defasagem entre ingressantes e concluintes. Fontes Censo da Educação Superior 1994-2017, INEP/MEC.
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