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Escolaridade superior cresce no Brasil

  • Os brasileiros têm ampliado seu ingresso e a titulação no ensino superior. Em 2016, das 107,8 milhões de pessoas com idade entre 25 e 64 anos, 17,7% haviam completado o ensino superior. Em 2024, esse contingente chegou a 117,5 milhões e a proporção de titulados atingiu 23,4%. A população residente em São Paulo, na mesma faixa etária, passou de 24,9 milhões para 26,8 milhões, no período, e sua parcela com ensino superior completo variou de 24,7% para 29,2%
  • Essa evolução só não foi mais intensa em razão dos efeitos negativos da pandemia de Covid-19 sobre os fluxos de ingresso e titulação nesse nível educacional. Tais efeitos foram defasados no tempo, pois só se refletiram nos dados aqui apresentados a partir de 2022, quando os percentuais se retraíram pela primeira vez no período
Alexandre Affonso / Revista Pesquisa FAPESP
  • A linha vermelha do gráfico abaixo expressa a parcela de pessoas de 25 a 64 anos que residem em São Paulo em relação ao total das pessoas da mesma faixa etária residentes no Brasil. A amarela mostra a parcela desse contingente que completou o ensino superior e reside em São Paulo em relação às pessoas da mesma faixa etária que completaram o ensino superior e residem no Brasil
  • O gráfico reflete a clara, embora lenta, tendência à redução da disparidade educacional entre São Paulo e a média do Brasil. Em 2016, 32,2% das pessoas na faixa etária indicada com ensino superior residiam em São Paulo, mas, em 2024, tal percentual se reduziu para 28,4%. Como o peso de São Paulo na população brasileira de 25 a 64 anos tem se mantido relativamente estável (em torno de 22,7%), pode-se afirmar que a retração daquele percentual se deveu ao crescimento mais intenso do ingresso e da titulação no ensino superior dos residentes nas demais UF do que em São Paulo
Alexandre Affonso / Revista Pesquisa FAPESP

Fonte: IBGE/PNAD-C, vários anos. Elaboração: FAPESP/DPCTA/GIP

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