A Argentina vai investir US$ 150 milhões entre 2008 e 2011 num programa para reforçar sua infra-estrutura em ciência e tecnologia. Serão reformados ou construídos 140 mil metros quadrados de instalações destinadas à pesquisa e ao apoio de empresas de base tecnológica, num total de 50 obras espalhadas por 13 províncias. Deverão ser erguidos novos edifícios como o do Instituto de Pesquisa em Catálise e Petroquímica da Universidade Nacional do Litoral, o do Instituto de Astrofísica de La Plata e o do Centro Científico e Tecnológico Tucumán. No rol das reformas destacam-se a do Instituto de Pesquisas Bioquímicas de La Plata e a ampliação em 30% do Instituto de Biologia e Medicina Experimental, em Buenos Aires. “As obras permitirão abrigar os pesquisadores que contratamos nos últimos anos”, disse ao jornal La Nación o ministro argentino da Ciência e Tecnologia, Lino Barañao. “Mas será necessário dobrar esses investimentos quando atingirmos o objetivo de investir 1% do PIB em ciência”, afirmou. Jorge Aliaga, professor da Universidade de Buenos Aires, fez críticas ao plano. Reclamou que apenas a infra-estrutura dos institutos do governo será beneficiada, embora as universidades também careçam de investimentos.
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