Equiparando-se a instituições do Japão, Europa e Estados Unidos, Índia e China, o Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) conta com um tokamak de médio porte, um equipamento que confina plasma (partículas atômicas com alta energia) em campos magnéticos, inaugurado no final de outubro. Por meio dele começaram a ser realizadas pesquisas que poderão contribuir para a construção de reatores de fusão nuclear, considerados uma alternativa de menor impacto ambiental em relação à fissão nuclear, por não gerar resíduos radiativos.
Construída ao longo de seis anos, com cerca de R$ 2,9 milhões provenientes da USP, da FAPESP, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a nova máquina pode viabilizar também trabalhos em conjunto com outros grupos de pesquisa nacionais e internacionais. Segundo o coordenador do projeto, o físico Ivan Cunha Nascimento, já estão em andamento pesquisas em colaboração com grupos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, da Rússia e da Ucrânia e do Centro de Fusão Nuclear do Instituto Superior Técnico de Lisboa.
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