Com ajuda da engenharia genética, cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém, Israel, dizem ter conseguido aumentar em dez vezes a quantidade de aromas desprendidos pelas flores, um feito que pode dar um novo estímulo à produção e ao comércio de plantas ornamentais e também de alimentos. As flores modificadas passaram a liberar seus perfumes característicos de forma contínua, tanto de dia quanto de noite, independentemente dos fatores naturais que normalmente levam à produção de aromas. Segundo o pesquisador Alexander Vainstein, chefe da equipe que criou e patenteou o método para turbinar a fragrância das flores, a técnica também pode ser utilizada para transferir o cheiro típico de um vegetal para outro. Dessa forma, seria possível criar uma margarida com aroma de rosa e vice-versa. O trabalho dos israelenses, cuja técnica de engenharia genética também é capaz de alterar a cor e a forma das flores, foi publicado na revista científica Plant Biotechnology Journal.
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