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Mundo

Hidrogênio no ar

As pesquisas para uso de hidrogênio nos motores de aviões começam a crescer. A primeira foi a Boeing, que anunciou os primeiros estudos de células a combustível nas turbinas dos aviões. Esses geradores semelhantes a bateria de carros transformam hidrogênio e oxigênio em energia elétrica produzindo menos poluição, além de serem mais silenciosos e mais eficientes, como mostram as provas de quase todas as montadoras de automóveis que testam esse equipamento. Agora foi a vez da empresa norte-americana AeroVironment, que construiu e testou com sucesso um avião não-tripulado com 15 metros de envergadura chamado de Global Observer Hale. O protótipo da empresa funciona com hidrogênio líquido, embora a empresa não revele se o propulsor é uma célula a combustível. Isso provavelmente acontece porque o avião faz parte de um projeto confidencial e poderá ser usado pelo governo norte-americano em missões militares. Mas o equipamento, que poderá voar na altitude de 19 quilômetros, também servirá para monitorar furacões, tempestades, incêndios florestais e áreas de agricultura e pecuária, além de fazer imagens aéreas.

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