A gigante farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) colocará em domínio público cerca de 13.500 princípios ativos com algum potencial para se tornarem drogas contra a malária. O executivo-chefe Andrew Witty disse que a empresa decidiu flexibilizar sua política de propriedade intelectual trabalhando dentro do conceito de inovação aberta, a fim de resolver problemas de pesquisa complexos. “Estamos tentando desenvolver uma abordagem mais pluralista. Temos de ter a mente aberta e tentar coisas novas”, afirmou. De acordo com a estratégia, qualquer pesquisador ou empresa terá acesso a estruturas químicas e a dados relacionados a mais de 13,5 mil compostos que podem ter atividade contra o parasita Plasmodium falciparum. A empresa também vai criar um “laboratório aberto” num centro de pesquisa sediado na Espanha. Nele, 60 pesquisadores selecionados serão autorizados a usar a infraestrutura da GSK para desenvolver projetos e receberão dela US$ 8 milhões em capital semente. Witty disse que a empresa não desistiu de investir em drogas contra a malária. Segundo ele, há pelo menos cinco remédios em testes.
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