A busca por redução de gastos energéticos em aquecimento de residências tem feito expandir na Europa o conceito da casa passiva, ou Passivhaus, em alemão. Já são mais de 15 mil casas, principalmente na Alemanha. Elas são construídas com paredes bem espessas, com materiais que proporcionam um alto grau de isolamento térmico e complexos sistemas de janelas, com vidraça tripla, e de troca de calor com o ar que entra e o que sai para manter uma boa ventilação e conforto para os moradores. A principal utilidade da casa é diminuir o consumo de energia elétrica durante o inverno em até 85%, principalmente com o sistema de calefação, que pode ser desligado. A casa, quase hermética, aproveita o pouco calor do sol que penetra pelas janelas, além do gerado pelas pessoas e pelos eletrodomésticos. Na Alemanha, o custo das casas supera em até 7% as construções convencionais. O conceito da Passivhaus foi elaborado pelos professores Bo Adamson, da Universidade de Lund, na Suécia, e Wolfgang Feist, do Instituto para Edificações e Meio Ambiente, da Alemanha, que agora dirige o Instituto Passivhaus. O Parlamento europeu propôs em 2008 que as novas construções adotem o sistema Passivhaus ou equivalentes a partir de 2011.
Republicar