A produção de biodiesel em 2013 atingiu os 2,9 bilhões de litros no Brasil. Desse total sobrou como resíduo do processo cerca de 10% de glicerol. Uma quantidade que aumenta a cada ano e exige várias soluções. Uma delas foi demonstrada por um grupo de pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Católica de Brasília (UCB). Eles utilizaram glicerol bruto, sem nenhum tipo de purificação, como meio de crescimento da levedura Pichia pastoris, utilizada na produção de proteínas úteis em processos industriais como na fabricação de hormônios, cosméticos e vacinas. Até agora se utilizava o glicerol purificado. “A Pichia cresce bem no glicerol, o que garante um custo menor no uso industrial”, diz a professora Nádia Parachin, da UnB, coordenadora do estudo publicado na Bioresource Technology, de janeiro.
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