Partindo de um estudo de caso, a fábrica Willys-Overland, o pesquisador traz uma importante contribuição a como o Brasil foi se construindo como uma nação industrial. A análise parte do pós-guerra, com o dilema da substituição de importações, e se estende até as célebres greves do ABC, em 1978. Segundo Negro, a modernidade empresarial se baseava em atitudes arcaicas que pretendiam tolher os esforços de criação de um sindicalismo independente, nos moldes internacionais. Para o autor, as conquistas operárias foram fruto exclusivo de sua luta interna nas fábricas.
Boitempo Editorial (11) 3875-7250
Linhas de montagem
Antonio Luigi Negro
Boitempo Editorial / FAPESP
332 páginas / R$ 39,00