Companhias aéreas cederam a uma campanha de entidades de defesa dos animais e deixaram de transportar os macacos que abastecem a pesquisa de laboratórios dos Estados Unidos e da Europa. Segundo a revista Nature, a companhia China Southern Airlines foi uma das últimas a capitular às pressões da organização Peta e deixou de transportar 80 primatas para o aeroporto de Los Angeles. O criador de animais Michael Hsu diz que os ativistas estão azedando o seu negócio – ele mantém uma colônia de macacos em Xangai e depende dos voos para transportá-los para clientes norte-americanos. Outras companhias aéreas, como a Lufthansa, a British Airways e a Virgin Atlantic, há tempos se recusam a transportar animais para pesquisa. Tipu Aziz, professor de neurocirurgia na Universidade de Oxford, Reino Unido, acredita que o bloqueio ao transporte de animais não terá o efeito desejado. “Minha intuição é que mais e mais cientistas irão para outros países para fazer pesquisas com primatas”, diz ele, que usa macacos para estudar a doença de Parkinson.
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