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menos dispersão

Mais impacto, menos dispersão

A Alemanha começa a dar forma a seu sistema nacional de pesquisa biomédica, idealizado para competir com potências como o Reino Unido e os Estados Unidos. Três anos atrás, a ministra da Pesquisa Annette Schavan decidiu criar um conjunto de centros de pesquisa médica multidisciplinares talhados para aumentar o impacto da ciência nessa área e combater a falta de cooperação entre os pesquisadores, instalados em universidades e institutos de pesquisa. O Centro Alemão para Doenças Neurodegenerativas, sediado em Bonn, mas com sete institutos parceiros espalhados pelo país, abriu em 2009 sem causar controvérsias. Mas o segundo centro, de estudos sobre diabetes, gerou protestos. Pesquisadores de universidades alegaram que se estava dando poder a grupos sem a expertise apropriada, e a polêmica colocou em xeque os demais centros. O programa agora está de volta aos trilhos. O Centro Nacional para Pesquisa do Diabetes (DZD) abriu no dia 9 de novembro e o governo aprovou a localização de outros quatro centros, cobrindo moléstias cardiovasculares, doenças infecciosas, doenças pulmonares e câncer, que devem começar a operar em 2011. Todos terão como foco a pesquisa médica translacional e cada um receberá € 35 milhões por ano de financiamento do governo.

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