A abertura acelerada de áreas para o plantio da soja tem ampliado rapidamente o desmatamento e alterado a capacidade da Amazônia em reter dióxido de carbono de modo intenso a ponto de afetar o clima regional, que se tornou mais seco e quente, de acordo com análises de pesquisadores da Nasa, com base em imagens de satélite. Essa situação é mais nítida no estado de Mato Grosso, onde as plantações elevam em três graus a temperatura média regional à medida que ocupam mais espaço, avançando sobre a floresta em um ritmo ditado pela variação dos preços da soja no mercado internacional. Por meio de dois estudos, um deles publicado no mês passado na revista PNAS e outro a sair na Earth Interactions, os pesquisadores concluíram que as plantações são um dos meios menos eficientes de absorver carbono da atmosfera.
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