Um dos ecossistemas mais degradados do Brasil, a mata atlântica também é um dos ambientes mais ricos e diversos do mundo, ao ponto de ter sido inserida no mapa dos hotspots de biodiversidade no mundo: áreas que já perderam ao menos 70% de sua cobertura vegetal original, mas que, juntas, abrigam mais de 60% de todas as espécies terrestres do planeta. “São cerca de 5 mil variedades de plantas, muitas delas exclusivas da região, das quais as bromélias, as orquídeas e as palmeiras são as mais abundantes”, destacou o botânico Carlos Alfredo Joly, do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador do Programa Biota-FAPESP durante sua palestra no último encontro do Ciclo de Conferências Biota-FAPESP Educação, realizado em São Paulo no dia 22 de agosto.
Para saber mais sobre as belezas e ameaças hoje impostas à conservação da floresta atlântica, assista acima ao resumo das palestras do ciclo de conferências, que contou ainda com a presença do biólogo André Freitas, também do Instituto de Biologia da Unicamp, e do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Flávio Jorge Ponzoni, que participou ativamente da elaboração da versão mais recente do Atlas de remanescentes florestais da Mata Atlântica, divulgado em junho em parceria com a SOS Mata Atlântica.
Leia também na edição 211 de Pesquisa FAPESP a cobertura completa das palestras.
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