LAURABEATRIZPequenos dispositivos de cristal líquido com eletrodos feitos de grafeno, uma fina folha de átomos de carbono, poderão ser usados futuramente na fabricação de TVs e monitores para computadores, em substituição às películas de óxido de índio usadas nas telas de Liquid Crystal Display (LCD), matéria-prima que corre o risco de se extinguir num futuro próximo. A pesquisa, conduzida pelos professores Kostya Novoselov e Andre Geim, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, é um dos desdobramentos da descoberta do grafeno feita por eles em 2004. O grafeno é um filme de carbono com um só átomo de espessura. É transparente e condutor de eletricidade. Essas propriedades fazem desse material um candidato para aplicações em vários dispositivos que necessitam de condução elétrica em finas películas. Outra aplicação, também anunciada pelos mesmos pesquisadores, é o uso do grafeno na fabricação de sensores que podem detectar uma única molécula de gás tóxico. Aparelhos baseados em grafeno poderão ser usados para detectar explosivos ou o monóxido de carbono expelido por motores a combustão.
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