Um adesivo com centenas de microagulhas com propriedades antimicrobianas é a nova esperança para eliminar os casos de contaminação em campanhas de vacinação em massa destinadas a países subdesenvolvidos, quando pessoal sem a devida qualificação costuma ser chamado para trabalhar. As microagulhas, desenvolvidas por pesquisadores da Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, liberam na pele agentes antimicrobianos juntamente com a vacina em si. O adesivo é feito de polímeros biodegradáveis aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) – órgão norte-americano responsável pela fiscalização de medicamentos – similares aos usados em suturas que se dissolvem na pele. Os pesquisadores afirmam que a aplicação das microagulhas antimicrobianas tornará dispensável o uso de antissépticos na pele antes da vacinação, procedimento que às vezes não é seguido em muitos países. Um porta-voz da ONG Médicos sem Fronteiras disse que a entidade aprovou a novidade, mas ressaltou que o sucesso dependerá do custo final e de uma grande capacidade de produção.
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