LAURA BEATRIZGebisa Ejeta, um pesquisador da área de agronomia nascido na zona rural da Etiópia, ganhou o Prêmio Mundial da Alimentação de 2009 em reconhecimento à sua contribuição para o aumento extraordinário da produção de sorgo na África. Ejeta, que hoje é professor da Universidade de Purdue, no estado norte-americano de Indiana, trabalhava no Sudão no início dos anos 1980 quando desenvolveu a primeira variedade híbrida comercial de sorgo tolerante à seca. Mais tarde, ao lado de um colega de Purdue, identificou a base química da relação entre a planta parasita striga e o sorgo. O passo seguinte foi a produção de variedades de sorgo resistentes à seca e à striga. Em 1994, 8 toneladas de sementes de sorgo resistentes foram distribuídas na África Oriental. Elas produziram quatro vezes mais grãos do que as tradicionais. O Prêmio Mundial da Alimentação é concedido a indivíduos que ajudam a melhorar a qualidade e a disponibilidade de alimentos no mundo. Ejeta, de 59 anos, vai receber o prêmio de US$ 250 mil em outubro, numa cerimônia nos Estados Unidos.
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