Ao longo de seus dois meses de vida, a água-viva Lychnorhiza lucerna desenvolve uma variedade de nematocistos, armas microscópicas usadas para capturar e imobilizar presas e que, em muitas espécies, causam queimaduras em banhistas de praia. Essas estruturas só podem ser caracterizadas ao microscópio e foram registradas em cada fase de desenvolvimento pela bióloga Fernanda Sandrini. Agrupamentos delas aparecem como pontos brancos na imagem. Na cavidade gastrovascular, onde o alimento é armazenado e processado, esses conjuntos se projetam na forma de dedos, chamados cirros gástricos. Abundante em todo o litoral brasileiro, o animal nesta imagem é visto por baixo.
Imagem enviada por Fernanda Sandrini, obtida durante a iniciação científica no Laboratório de Cultivo e Estudos de Cnidaria, no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo
Sua pesquisa rende fotos bonitas? Mande para imagempesquisa@fapesp.br. Seu trabalho poderá ser publicado na revista.
Republicar