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Estratégias

Na academia norte-americana

Ruth Nussenzweig e Vanderlei Bagnato: na National Academy of Sciences

Léo Ramos e Eduardo César Ruth Nussenzweig e Vanderlei Bagnato: na National Academy of SciencesLéo Ramos e Eduardo César

No dia 30 de abril, o físico Vanderlei Salvador Bagnato, professor da Universidade de São Paulo (USP), e a médica Ruth Nussenzweig, professora na Universidade de Nova York, foram escolhidos membros da National Academy of Sciences (NAS), dos Estados Unidos. Ruth é a primeira cientista brasileira a ser eleita para a NAS, em 150 anos de história da consagrada instituição. Incluindo Max Birnstiel, nascido no Brasil e agora cidadão suíço, a representação brasileira na NAS chega atualmente a 13 cientistas.

Professora no Departamento de Parasitologia da Escola de Medicina da Universidade de Nova York, Ruth trabalha com seu marido, o também pesquisador Victor Nussenzweig, desde os tempos em que estudavam na Faculdade de Medicina da USP. Reconhecida mundialmente por suas pesquisas pioneiras em malária, a pesquisadora começou a carreira desenvolvendo um modelo experimental para estudo da imunidade contra o parasita causador da doença.

Em trabalho publicado na década de 1960, Ruth Nussenzweig imunizou camundongos com esporozoíto irradiado, incapaz de se multiplicar, e em seguida infectou os mesmos animais com esporozoíto normal, mostrando que os animais não desenvolviam a malária.

Professor titular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e coordenador do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CePOF), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) da FAPESP, Vanderlei Bagnato já havia sido eleito membro da Pontifícia Academia de Ciências, no Vaticano, em setembro de 2012.

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