Pessoas tetraplégicas, sem movimentos nos quatro membros, dirigiram cadeiras de rodas eletrônicas por meio da língua em testes clínicos realizados no Instituto de Tecnologia Geórgia, dos Estados Unidos. Todos os comandos são realizados por um sensor instalado na língua, do tamanho de um grão de arroz, que capta os movimentos e os transfere para sensores magnéticos montados em fones com tecnologia sem fio, adaptados à cabeça do usuário. O sensor envia sinais para um notebook instalado no veículo que movimenta a cadeira de acordo com a vontade da pessoa. Além disso, o sensor permite jogar no computador. As pesquisas foram financiadas pela Fundação Nacional de Ciência (NSF) e pela Fundação Christopher e Dana Reeve, criada pelo ator celebrizado no papel de super-homem no cinema e que, depois de um acidente, ficou tetraplégico por dez anos até morrer em 2004.
Republicar