Pesquisadores da Universidade Northwestern, de Chicago, nos Estados Unidos, deram mais um passo no tratamento de doenças que exigem grande precisão na aplicação de medicamentos. Eles criaram uma nanossonda capaz de levar doses exatas de drogas em escala nanométrica para células enfermas por certas doenças, como câncer, evitando atingir tecidos sadios do entorno. O dispositivo, batizado de Nanofountain Probe, ou sonda nanofonte, funciona de duas formas distintas. Num modo, ele atua como uma caneta-tinteiro, carregada com droga revestida com nanodiamantes e capaz de distribuir o medicamento por várias células, como se os cientistas estivessem “escrevendo” com ela. O segundo modo funciona como uma nanosseringa, permitindo a injeção direta de biomoléculas ou substâncias químicas nas células doentes.
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