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Tecnociência

Nanotubos com proteínas

Uma equipe de pesquisadores da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, e da Motorola Labs, braço de pesquisa da multinacional da eletrônica, desenvolveu sofisticados sensores baseados em nanotubos de carbono que podem ser usados para vários tipos de aplicação. A novidade é que eles são munidos de peptídeos, pequenas moléculas de proteínas resultantes da união de um ou mais aminoácidos. A invenção é interessante porque reúne as vantagens dos peptídeos, que podem ser usados para reconhecer e detectar várias substâncias químicas com alta sensibilidade e seletividade, à dos nanotubos, estruturas cilíndricas formadas por apenas uma camada de átomos de carbono, cerca de cem vezes mais finas do que um fio de cabelo, conhecidas por suas excelentes propriedades eletrônicas. Segundo o engenheiro elétrico Nongjian Tao, um dos membros do grupo, o sensor foi testado com sucesso na detecção de metais pesados em água, mas poderá ser utilizado também para identificar agentes químicos e biológicos no ar, mesmo em baixíssimas concentrações, ou como biossensor na área médica.

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