Pesquisadores da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, conseguiram criar os maiores nanotubos de carbono já feitos até o momento. Juntos são visíveis a olho nu e formam uma espécie de tapete de 1,2 centímetro (cm) de espessura e medem cerca de 2 cm de comprimento, medidas relativas a um comprimento 900 mil vezes maior que o diâmetro de apenas um deles. Para conseguir produzir nanotubos de carbono tão grandes, os cientistas elaboraram um novo método que mescla a técnica de deposição por vapor químico (CVD), empregada na indústria eletrônica e de semicondutores para criação de revestimentos muito finos, com um novo conjunto de substrato sobre o qual são criados os nanotubos. Esse substrato é um catalisador, que acelera a reação química, formado por camadas alternadas de metal e cerâmica colocados por cima de uma pastilha de silício oxidada. Quando o vapor de carbono toca a superfície do catalisador, ele gera os nanotubos que crescem continuamente. Eles poderão ser “tecidos” em fibras para uso em escala industrial. Os nanotubos de carbono geram grande interesse devido a suas excelentes propriedades mecânicas, elétricas e ópticas.
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