Imprimir PDF Republicar

Estratégias

Nossos argentinos são mais criativos

Saia-justa na entrega de prêmios da 58ª edição da Feira Internacional de Ciência e Engenharia Intel-Isef, em Albuquerque, estado norte-americano do Novo México. A delegação oficial da Argentina não levou nenhum prêmio. Mas três desgarrados estudantes argentinos, credenciados a participar depois que venceram uma feira de ciências no Brasil, acabaram laureados. Adolfo Luis Soraire, de 18 anos, aluno da Escola de Comércio La Trinidad, em Tucumán, Yamil Alali e Luis Costa, ambos de 15, do Colégio Bilíngüe San Antonio, em Concórdia, não se conformaram com a desclassificação na seleção oficial de trabalhos que representariam seu país e decidiram apresentar suas experiências numa feira de ciências em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, que admite estudantes de vários países. Saíram vitoriosos e se credenciaram a competir. A presença dos argentinos no meio da delegação brasileira confundiu a organização do evento. Apresentou-se Soraire como oriundo de “Tucumán, Brasil”. Segundo o jornal La Nación, María Cristina Alvarez, chefe da delegação argentina, criticou o Brasil por acolher os estudantes do país vizinho. “No ano passado combinamos que eles não chancelariam a presença de alunos estrangeiros, mas eles não cumpriram o combinado.” Em tempo: o Brasil saiu vencedor também por méritos próprios. O projeto Aviário Inteligente II, do estudante Igor Seibert, de Novo Hamburgo, conquistou o terceiro lugar na categoria individual – área de Ciências dos Animais.

Republicar