A FAPESP, o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) lançaram em dezembro o Centro de Pesquisa Aplicada (CPA) em Inovação e Sustentabilidade da Citricultura. O objetivo é combater as principais doenças que afetam a citricultura, como a clorose variegada dos citros (CVC), também conhecida como amarelinho, a morte súbitados citros e em especial o greening, que atingiu uma incidência média de 44% nos pomares paulistas em 2024 (ver Pesquisa FAPESP no 343). O CPA deverá atuar também na formação de recursos humanos, na difusão de conhecimento e na transferência de tecnologia. Sediado na Esalq, em Piracicaba, no interior paulista, o centro contará com pesquisadores de outras unidades da USP, das universidades Federal de São Carlos (UFSCar), Estadual de Campinas (Unicamp) e Estadual Paulista (Unesp), do Instituto Biológico, do Instituto Agronômico (IAC) e da Embrapa, além de instituições de Portugal, França, Espanha, Estados Unidos, Austrália e Inglaterra. A FAPESP e a Fundecitrus responderão por R$ 90 milhões dos R$ 200 milhões de investimentos previstos para os próximos cinco anos, correspondendo a outra parte à contrapartida não financeira, na forma de investimentos em infraestrutura, salários de técnicos, entre outros itens.
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