Vítima de um derrame cerebral, morreu em São Paulo, em 17 de junho, o artista multimídia Julio Plaza, precursor da dobradinha entre arte e tecnologia no Brasil. Nascido na Espanha e naturalizado brasileiro, Plaza ficou conhecido quando lançou volumes de poesia manipulável, em que o leitor transformava textos em objetos.
Nos anos 80, dedicou-se ao estudo do videotexto e mobilizou artistas para experiências com hologramas, convertendo poemas em peças tridimensionais. Com vários projetos apoiados pe-la FAPESP, Plaza lecionou na Escola de Comunicações e Artes da USP.
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