Daniel BuenoEstudo encomendado pela Comissão Europeia mostra que em países como Estados Unidos, Suíça, Holanda e Brasil já passa de 50% a proporção de artigos publicados em revistas científicas que estão disponíveis de forma livre e gratuita em até dois anos após a divulgação. O mesmo marco foi alcançado, em escala mundial, pelas publicações em biomedicina, biologia e matemática e estatística. Isso indica que o acesso aberto das publicações científicas atingiu um ponto de inflexão, disse à revista Science Éric Archambault, autor do estudo. O levantamento destaca a situação do Brasil, que tem 63% das publicações em acesso aberto graças à biblioteca SciELO, um programa especial da FAPESP criado em 1997 que hoje reúne mais de 240 publicações em vários campos do conhecimento, gerando uma média mensal de 36 milhões de downloads de artigos (ver Pesquisa FAPESP n° 192).
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