Daqui a poucos anos estaremos vivendo a era das nanomáquinas, dispositivos em escala molecular, milhões de vezes menores que um fio de cabelo. A previsão foi feita no encontro anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência (American Association for the Advancement of Science ), realizado em fevereiro, conforme relatou o jornal americano Financial Times . Pesquisadores de laboratórios acadêmicos e de indústrias revelaram que há rápidos progressos no desenvolvimento de nanomáquinas como motores moleculares e memórias para computadores, 50 mil vezes mais potentes que os meios magnéticos atuais.
Além disso, será possível confeccionar membranas capazes de abrir e fechar poros de acordo com o tipo de molécula que se aproxime delas. Uma técnica útil, por exemplo, para tecidos de roupas que tenham o objetivo de evitar o suor. O diretor de ciências físicas da IBM, Thomas Theis, disse que mais de cem cientistas estão trabalhando no desenvolvimento de nanotecnologias em centros de pesquisa da empresa localizados na Suíça e nos Estados Unidos.
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