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Ambiente

O isolamento social e o ar das cidades

Marginal do rio Pinheiros em 16 de maio: sem trânsito

Léo Ramos Chaves

As medidas de isolamento social esvaziaram as ruas das cidades. Um efeito foi a diminuição na concentração de poluentes do ar. No Rio de Janeiro, o grupo dos químicos Cleyton Martins da Silva, da Universidade Veiga de Almeida (UVA), e Graciela Klachquin, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), identificou uma queda expressiva nos níveis de monóxido de carbono (CO), material particulado (PM10) e dióxido de nitrogênio (NO2), sobretudo após 23 de março, em três bairros da capital fluminense – Irajá, Bangu e Tijuca (Science of the Total Environment, 28 de março). Na cidade de São Paulo, o nível desses poluentes foi reduzido à metade em meados de março, segundo a Companhia Ambiental do Estado (Cetesb). Em várias áreas da região metropolitana, a concentração de alguns poluentes caiu 75% entre os dias 22 e 28 daquele mês em relação ao mesmo período de 2019, segundo análise de Edmilson Freitas, da Universidade de São Paulo (USP).

O site da revista Pesquisa FAPESP traz uma versão ampliada desta nota.

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