O Japão acaba de criar a Rede Genoma, uma iniciativa de cinco anos e investimentos de US$ 130 milhões que busca dar prosseguimento ao Projeto Genoma Humano. O objetivo é esquadrinhar o lado prático do DNA humano: a interação entre os genes e as proteínas conhecidas como fatores de transcrição, encar- regadas de dar expressão às informações genéticas.
“Vamos analisar dados de 30 mil genes”, diz o pesquisador Yoshihide Hayashizaki, do Centro de Ciências Genômicas (CCG) de Yokohama e membro do comitê do projeto. O CCG vai liderar o esforço, mas o governo japonês mobilizará especialistas de todo o país.
Takehiko Sasazuki, do Centro Médico Internacional do Japão, em Tóquio, e presidente do comitê recém-formado, acredita que a escala gigantesca da empreitada garantirá seu sucesso. “Ao reunir essa quantidade de dados, deveremos descobrir e identificar fenômenos desconhecidos”, diz. Dentro de um ano, quando estiver delineada a Rede Genoma, poderá ser aberta a participação de centros de outros países (Nature, 27 de maio).
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