laurabeatrizUma rede de 50 pesquisadores de vários países sediada no Quênia irá produzir um mapa digitalizado sobre as características dos solos de 42 países da África. Batizado de Serviço de Informação sobre o Solo Africano, o projeto foi viabilizado graças a uma dotação de US$ 18 milhões da Fundação Bill e Melinda Gates e da Aliança para a Revolução Verde na África. A meta é reunir os mapas existentes e cruzá-los com novos dados obtidos por sensoriamento remoto para produzir um grande mapa digital, capaz de ajudar fazendeiros e autoridades em seus esforços para melhorar a fertilidade dos empobrecidos solos africanos. “Os mapas existentes têm entre 10 e 30 anos. Isso é um problema, porque certas propriedades, como o pH ou a disponibilidade de fósforo e carbono, mudam com o tempo”, disse à agência SciDev.Net Alfred Hartemink, da Universidade Wageningen, da Holanda, que participa da iniciativa. O mapa africano é o primeiro estágio de um projeto maior, o GlobalSoilMap.net, que pretende mapear todos os solos do mundo. Segundo Hartemink, a ideia é rastrear 70% do globo em cinco anos e obter um mapa completo em no máximo 15 anos.
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