São poucos, mas muito produtivos. Os astrônomos brasileiros foram quatro vezes mais produtivos cientificamente que os colegas britânicos, três vezes mais que os norte-americanos e duas vezes mais que os canadenses que integram a equipe do Telescópio Gemini, consórcio internacional de dois telescópios, um no Chile e outro no Havaí. Nos últimos cinco anos os astrofísicos das universidades brasileiras assinaram 5% dos 200 trabalhos científicos publicados a partir de observações feitas nesses telescópios, mesmo que contassem com apenas 2,5% do tempo de uso ou até 18 noites de observação por ano. Desde 1994 o Brasil investiu R$ 7,5 milhões nos dois telescópios – o Gemini Norte, a 4.200 metros de altitude, no monte Mauna Kea, no Havaí, e o Gemini Sul, a 2.720 metros no cerro Pachón, no Chile.
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