Uma combinação de dois marcadores de lipoproteínas pode dar informações mais precisas sobre o risco de doenças cardíacas do que apenas o tradicional teste de colesterol, concluíram pesquisadores da Universidade de Tecnologia Chalmers, na Suécia, e da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Dados de 200 mil pessoas do UK Biobank, do Reino Unido, acompanhadas por 15 anos, e a validação dos resultados por um estudo sueco evidenciaram a importância das lipoproteínas transportadoras de colesterol no sangue, especificamente as que carregam a apolipoproteína B (apoB). Em excesso, elas podem depositar colesterol nas paredes dos vasos sanguíneos. Por isso, o colesterol que carregam, de baixa densidade (LDL), é chamado de colesterol ruim. Os testes atuais continuam válidos, mas 1 em cada 12 pacientes pode subestimar o risco de doença cardíaca. Outra lipoproteína do LDL, a lipoproteína (a), também deveria ser testada. Elas representam menos de 1% de todas as lipoproteínas do LDL, mas em algumas pessoas esses valores são muito altos, aumentando o risco de doenças cardíacas (European Heart Journal, 28 de abril).
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