Uma nova técnica de diagnóstico por imagem em três dimensões, que utiliza nanopartículas de óxido de ferro injetadas na corrente sanguínea para avaliar em tempo real o fluxo arterial e os movimentos cardíacos, foi desenvolvida por pesquisadores da Philips e está em fase experimental. Chamado de MPI, sigla de Magnetic Particle Imaging, o método usa as propriedades magnéticas das nanopartículas para medir sua concentração no sangue. Pelas variações da concentração é possível, por exemplo, avaliar o fluxo de sangue coronário e o movimento das paredes cardíacas. Essas informações, aliadas aos dados anatômicos obtidos pela tomografia computadorizada e ressonância magnética, poderão auxiliar no diagnóstico de doenças como arteriosclerose e defeitos cardíacos congênitos. A edição de 10 de fevereiro da Physics in Medicine and Biology publicou resultados de testes pré-clínicos feitos com o MPI.
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