A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) anunciou que pretende colocar em órbita em 2024 um novo observatório com o objetivo de encontrar planetas fora do sistema solar – os chamados exoplanetas. Batizada de Plato (sigla para Planetary Transits and Oscillations of Stars), a missão foi selecionada pelo comitê científico da ESA como parte do programa Cosmic Vision 2015-2025. O observatório irá monitorar estrelas brilhantes, em busca de planetas com tamanho igual ou superior ao da Terra. Cientistas brasileiros de algumas das principais universidades do país, entre elas a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Mackenzie, as universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN), do Rio de Janeiro (UFRJ) e de Minas Gerais (UFMG), participarão do projeto. Eduardo Janot Pacheco, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, é responsável pelo Comitê Plato no Brasil. Equipado com uma série de 32 telescópios e 3 câmeras, o observatório Plato é a mais recente de uma série de missões exoplanetárias. Após o seu lançamento em 2009, Kepler, o “caçador de planetas” da Agência Espacial Americana (Nasa), detectou mais de 3 mil candidatos a exoplanetas.
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