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Tecnociência

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Catalisador em uma única etapa

Novo método de síntese prepara catalisador nanocompósito em uma única etapa, sem precisar da redução em hidrogênio. Pela técnica convencional, são necessárias duas etapas para executar a mesma tarefa. Depois de preparar as partículas metálicas e o material que vai dar suporte a elas, é preciso misturá-los. Nessa fase geralmente é preciso utilizar hidrogênio. Outra vantagem desse processo desenvolvido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é que, como ficam incrustadas dentro dos poros de uma matriz, no caso de dióxido de silício (SiO2), as partículas metálicas (de níquel, ferro, cobalto e prata) ficam protegidas de contaminação.

O catalisador mostrou-se muito eficiente para reforma do gás natural e oxidação do metanol (neste processo o metanol é oxidado em temperaturas superiores a 200ºC, dando origem a hidrogênio e monóxido de carbono), técnicas usadas para a geração de hidrogênio e que se destinam a várias aplicações, como tratamentos térmicos de metais, hidrogenação de alimentos e geração de energia elétrica em células a combustível. Os nanocompósitos devem revolucionar os materiais para catálise, possibilitando avanços, principalmente na geração de energia limpa, controle de poluição e do ambiente natural.

Título:Catalisador Nanocompósito e seu Processamento
Inventores: Edson Roberto Leite, Neftalí Carreño, José Arana Varela, Elson Longo da Silva, Carlos Alberto Paskocimas
Titularidade: UFSCar/ FAPESP

Método localiza genes inseridos

Técnica permite determinar com rapidez em qual trecho do DNA de um organismo geneticamente modificado se encontra o fragmento de gene (ou o gene inteiro) que ali foi inserido de forma aleatória. O método, que é pelo menos sete vezes mais rápido do que outras técnicas similares, serve para confirmar a eficácia de um procedimento básico da engenharia genética e da terapia gênica.

Isso porque, ao introduzir um pedaço de DNA no genoma de um ser vivo, os pesquisadores não sabem, de antemão, qual será o paradeiro do gene inserido no interior desse genoma. Se o gene introduzido, por exemplo, se alojar no meio de uma seqüência importante para o funcionamento de outros genes do organismo, o procedimento pode provocar alterações indesejadas. O ideal é que o gene inserido se situe no espaço existente entre outros dois genes para não acarretar efeitos colaterais. A técnica também serve para determinar o conteúdo de uma seqüência genômica desconhecida que seja vizinha de outra seqüência já conhecida.

Título:Método de Identificação do Local de Inserção de Transposon ou Retrovírus no Genoma
Inventores: Sergio Verjovski-Almeida e Ana Claudia Rasera da Silva
Titularidade: USP/FAPESP

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