Energia solar extraída da janela
Células solares que utilizam materiais semicondutores baratos e de fácil processamento, como o dióxido de titânio (TiO2), foram desenvolvidas e patenteadas pela equipe da professora Neyde Iha, do Laboratório de Fotoquímica Inorgânica e Conversão de Energia do Instituto de Química da Universidade de São Paulo. Uma das características dessa célula, também chamada de célula solar sensibilizada por corantes ou dye-cell, é a transparência, que permite sua instalação no lugar dos vidros utilizados em portas e janelas.
Título: Células Solares Fotoeletroquímicas Regenerativas Utilizando Vidros Condutores Contendo Filamentos Protegidos e Associação Modular para Montagem de Painéis
Inventora: Neyde Yukie Murakami Iha
Titularidade: Universidade de São Paulo /FAPESP
Proteção para redes elétricas
Uma mistura de óxido de zinco, acetato de cobre e uma fase vítrea de borossilicato-zinco-chumbo compõem a base de obtenção de um dispositivo eletrônico, chamado varistor, destinado a proteger equipamentos e redes elétricas de sobrecargas de tensão. Tanto a composição química como a interação dos componentes garantem homogeneidade e temperatura de sinterização (processo de aglutinação de partículas). A pesquisa é do Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos.
Título: Varistor e Processo de Obtenção de Varistor
Inventores: Ruth Herta Goldschmidt Aliaga Kiminami, Márcio Raymundo Morelli e Jusmar Valentin Bellini
Titularidade: Universidade Federal de São Carlos/Universidade Estadual de Maringá/FAPESP
Genes da Xylella na produção de goma
A equipe de pesquisadores do professor Paulo Arruda, coordenador do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), identificou e patenteou nove genes da bactéria Xyllela fastidiosa que podem ter relação direta com a Clorose Variegada dos Citros (CVC) ou praga do amarelinho, doença que afeta seriamente a citricultura paulista. Os genes identificados aparentemente constituem um operon, conjunto de genes sob controle de um mesmo regulador e com função metabólica definida – no caso, a biossíntese da goma xantana. A patente foi registrada nos Estados Unidos, principais países europeus e Japão, pois, além do interesse para a patogenicidade da Xylella, esse operon pode ser utilizado para produzir um polissacarídeo de interesse industrial como espessante e estabilizante.
Título: Isolated Gum Operon from Xylella fastidiosa, Isolated Nucleic Acid Molecules Thereform, and Uses Thereof
Inventores: Paulo Arruda, Felipe Rodrigues da Silva, Edson Luiz Kemper, Adilson Leite, André Vettore e Márcio José da Silva
Titularidade: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)/FAPESP