laurabeatrizA revista de divulgação científica do prestigioso Instituto Max Planck, da Alemanha, cometeu uma gafe antológica numa reportagem especial sobre a China. Os editores da Max Planck Forschung resolveram estampar a capa da publicação com algum poema clássico escrito em mandarim. O contraste dos caracteres brancos com o fundo vermelho produziu, de fato, um belo impacto visual, mas a capa causou espanto por outro motivo. Descobriu-se, após a edição ser distribuída, que o texto em mandarim não era de nenhum poema, mas havia sido inadvertidamente copiado de um anúncio publicitário de um clube de strip tease de Macau, que recomendava os serviços de suas “donas de casa sensuais”. O Instituto Max Planck foi rápido em admitir o erro e pedir desculpas. Em nota, afirmou que havia consultado uma especialista em China antes de publicar o texto e argumentou que a compreensão sobre o que estava escrito na capa não é facilmente acessível para quem não tem o mandarim como língua-mãe. O jornal corrigiu o erro em sua edição on-line, trocando o anúncio da casa de saliência pelo título de um livro do jesuíta suíço Johannes Schreck (1576–1630), sobre cujo significado não pairavam dúvidas.
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