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NASAAntártica: gelo preserva compostos de terras distantesNASA
Cilindros de gelo retirados de uma profundidade de 100 metros registram acontecimentos longínquos – no espaço e no tempo. É o caso de dois desses testemunhos da península Antártica, formados por neve que caiu entre 1832 e 1991. Ao analisar as substâncias impregnadas na geleira, pesquisadores verificaram que o teor de alumínio mais do que dobrou nesse período (PNAS). O alumínio se desprende de áreas expostas da crosta terrestre e não existe na água. Por isso, só podia vir de longe – da Patagônia, que passou por um processo de desertificação nesse período. “Áreas com menos vegetação, mais secas ou ventos mais fortes podem contribuir para o aumento da concentração de micropartículas na atmosfera”, explica Jefferson Simões, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, co-autor do estudo.
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