
IPPInstituto de Física de Plasmas Max PlanckIPP
Vinte anos após a reunificação de seu território, a Alemanha está conseguindo retomar a proeminência em pesquisa que detinha antes da ascensão do nazismo, observou editorial da revista Nature. Conseguiu isso através de políticas consistentes. Diversos governos têm tratado a ciência como prioridade e ampliado o investimento em pesquisa a cada ano, garantindo orçamentos crescentes para instituições como as sociedades Max Planck e Helmholtz, cujos institutos e centros de pesquisa realizam pesquisa básica, bem como para a DFG (Fundação Alemã para Pesquisa Científica), agência de fomento à pesquisa nas universidades. Os 16 estados da Alemanha também aumentaram seus orçamentos para a ciência. Os investimentos com pesquisa e desenvolvimento aumentaram de 2,27% do Produto Interno Bruto (PIB) em 1998 para cerca de 2,63% em 2008. Segundo o Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), os gastos da França no mesmo período caíram de 2,14% do PIB para 2,02%, enquanto os da Grã-Bretanha subiram de 1,76% para 1,88%. Mesmo agora, com o corte de 3,8% no orçamento do Ministério da Ciência alemão proposto para 2011, o montante será 7% maior do que o de 2010.
Republicar