
NASA / SDOColunas de ferro, silício e magnésio se distanciam da corona, esfriam e voltam a cairNASA / SDO
Ao contrário da água que cai do céu na Terra, a chuva solar ocorre na coroa do Sol, uma região de plasma, um gás eletricamente carregado a uma temperatura de milhões de graus, acima de sua superfície. A chuva coronal consiste em aglomerados de plasma mais frios e densos que caem de volta após se formarem no alto da coroa. Durante décadas, os cientistas tentaram explicar como ela se formava rapidamente durante as erupções solares. Por meio de modelos computacionais, astrofísicos da Universidade do Havaí (UH) mostraram que a rápida variação na abundância de elementos químicos como ferro, silício e magnésio, antes considerada constante, poderia explicar esse fenômeno. Esses elementos se ionizam mais facilmente (exigem menos energia) do que outros da corona e sua abundância varia espacialmente. A proporção desses elementos em relação aos outros aumenta em uma coluna vertical estreita e diminui na região em volta dessa coluna. Essa região de alta concentração emite muita radiação e esfria, dando origem à chuva (UH News e Astrophysical Journal, 1o de outubro; ScienceAlert, 26 de outubro).
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