O antropólogo Eduardo Batalha Viveiros de Castro e o físico Vanderlei Salvador Bagnato venceram dois dos prêmios mais prestigiados da comunidade acadêmica brasileira: respectivamente, o Erico Vannucci Mendes, para contribuições ao estudo da cultura nacional, e o José Reis de Divulgação Científica, ambos concedidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Viveiros de Castro, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi escolhido pelo conjunto de estudos sobre a comunidade indígena, em especial os arawetés, do Pará. “Fico contente porque foi o CNPq que financiou minha vida acadêmica e também porque, no passado, quem ajudou a conceber esse prêmio foi o grande mestre Roberto Cardoso de Oliveira”, diz.
Vanderlei Bagnato, professor do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), ganhou o Prêmio José Reis de Divulgação Científica em reconhecimento a projetos de popularização do ensino da física, que vão desde vídeos e CD-ROMs de cursos de física básica para universitários a programas em linguagem simples voltados para alunos do ensino médio e fundamental.
Doutor pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, Bagnato voltou ao Brasil no final dos anos 1980, já com a intenção de desenvolver projetos na área de divulgação científica, e assumiu a coordenação da Revista Brasileira de Ensino de Física. Bagnato coordena o Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica, um dos dez Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) criados no ano 2000 pela FAPESP.
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