
Joel Carillet / Getty ImagesPara proteger a pele, use protetor solarJoel Carillet / Getty Images
Depois de um dia tomando sol na praia sem protetor solar, a pele avermelha e inflama, muitas vezes com dor, as células superficiais morrem e se soltam, em resposta a danos tradicionalmente associados ao DNA. No final do ano passado, descobriu-se que pode não ser bem assim, embora a radiação ultravioleta do Sol de fato danifique o DNA. Na verdade, a molécula de RNA, e não de DNA, é que desencadeia as reações à exposição excessiva à radiação ultravioleta do tipo B. Pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, verificaram que danos em um tipo de RNA, o RNA mensageiro (mRNA), desencadeiam uma resposta orquestrada por uma proteína conhecida como ZAK-alfa, que alerta o sistema imunológico, ativando as reações de inflamação e dor. “Em camundongos expostos à radiação ultravioleta [UV], encontramos respostas como inflamação e morte celular, mas quando removemos o gene ZAK, essas respostas desapareceram, o que significa que o ZAK desempenha um papel fundamental na resposta da pele aos danos induzidos por UV”, comentou Simon Bekker-Jensen, um dos autores do estudo, em um comunicado da universidade. O que não mudou é que o protetor solar continua indispensável (Molecular Cell, 19 de dezembro; ScienceAlert, 23 de janeiro).
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