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Planalto Tibetano

Radiografia do Himalaia

NasaAs geleiras vistas do espaçoNasa

O Instituto de Pesquisa do Planalto Tibetano, em Pequim, vai liderar um esforço internacional para documentar os efeitos das mudanças climáticas numa área de mais de 5 milhões de quilômetros quadrados em torno da cordilheira do Himalaia, a mais alta cadeia montanhosa do mundo. A ideia é promover expedições e estabelecer estações multidisciplinares de pesquisa em toda a região, para estudar sua geologia e os regimes climáticos. A parte mais sensível do plano será a criação de um repositório de dados científicos, essencial para estabelecer um diagnóstico sobre a região, cujos glaciares alimentam os principais rios da Ásia, abastecem 1,5 bilhão de pessoas em 10 países e parecem estar se retraindo. O desafio é negociar uma estratégia com os países participantes que permita o compartilhamento de dados entre cientistas sem tornar públicas informações de interesse nacional. “Mas é essencial o intercâmbio para compreender o impacto das mudanças climáticas”, disse à revista Nature Yao Tandong, chefe do programa.

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