Um grupo de pesquisadores da Unifesp privou ratas de sono REM por quatro dias em diferentes fases do ciclo hormonal. Quando a privação termina na fase do ciclo hormonal em que elas estão receptivas e, depois de descansadas, encontram um macho, a falta de sono as torna ainda mais receptivas ao ato sexual. Elas correm pela gaiola, dão pulos verticais, suas orelhas tremem e arqueiam as costas com muito mais intensidade para expor a região genital todos sinais de intensa solicitação sexual, mais do que receptividade (1° vídeo). O contrário acontece quando a privação de sono começa na fase não receptiva, correspondente à da tensão pré-menstrual (TPM) humana. Depois de repor o tempo de sono perdido, as fêmeas deixam bem clara sua aversão aos machos que as tentam seduzir. Elas soltam guinchos, erguem-se nas patas traseiras e atacam o pretendente com as dianteiras, como pequenas boxeadoras. Quando nas quatro patas, curvam as costas em U invertido. Depois de algumas tentativas, os machos não veem alternativa senão desistir.
Leia reportagem completa sobre estresse, sono e sexo em Pesquisa FAPESP.
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