Físicos de partículas do mundo todo se reuniram em Paris em julho para compartilhar os resultados mais recentes da área. No encontro, coordenadores dos principais experimentos do Large Hadron Collider (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo, instalado no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), apresentaram as medições feitas nos três primeiros meses de operação do equipamento à energia de 3,5 teraelétron-volts (3,5 vezes superior à dos outros aceleradores). Nessa fase, os detectores do LHC estão redescobrindo partículas já detectadas antes. “O número de colisões ainda é pequeno para permitir novas descobertas”, explicou o físico Sérgio Novaes, da Universidade Estadual Paulista, que integra um dos experimentos. “Parece que o Modelo Padrão está funcionando como esperado”, disse Rolf Heuer, diretor do Cern. “Agora cabe à natureza nos mostrar o que há de novo.”
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