A Agência Espacial Europeia divulgou em março a imagem mais detalhada da infância do Universo. Criada com dados do satélite Planck, a imagem é um mapa de todo o céu que mostra ínfimas variações na radiação cósmica de fundo, tênue radiação em micro-ondas que permeia o espaço. Essa radiação é a principal evidência de que o Universo nasceu de uma grande explosão, o Big Bang, e vem se expandindo. Ela seria o resquício da luz emitida quando os primeiros átomos se formaram, 380 mil anos depois do Big Bang. Lançado em 2009, o Planck observa essa radiação com uma resolução muito maior que a de seus antecessores, o Cobe e o WMAP. Os dados do Planck indicam que o Big Bang ocorreu há 13,8 bilhões de anos, 100 milhões antes do que se pensava, e que a energia escura representa 68,3% da energia do Universo – e não 72,8%. Também levou à revisão da quantidade de matéria do Cosmo: 26,8% são matéria escura e 4,9%, matéria normal.
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