Administrar a dose exata de medicamentos em pacientes com problemas nos olhos, como glaucoma, é um desafio que a medicina começa a superar. O cirurgião ocular Baljean Dhillon, do Princess Alexandra Eye Pavilion em Edimburgo, Escócia, e o professor de microeletrônica Anthony Walton, da Universidade de Edimburgo, criaram um robô cirurgião menor que um grão de areia. A missão do microchip é tratar os pacientes no interior de seus corpos.
Inicialmente o robô minúsculo vai se concentrar em pessoas com doenças oculares. Implantado no olho, vai monitorar alterações e administrar medicamentos. Depois ele será usado em outras partes do corpo, incluindo o cérebro, onde poderá liberar medicamentos exatamente na área necessitada. Os chips serão produzidos em silicone ou plástico.
Os robôs serão implantados no olho do paciente, por meio de um corte mínimo, podendo permanecer alguns meses até serem substituídos. Os criadores da engenhoca esperam colocar o aparelho no mercado dentro de, no máximo, seis anos.
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